Novo trabalho publicado em o jornal Pesquisa de Prevenção do Câncer mostraria que o uso, mesmo curto e sem nicotina, do cigarro eletrônico poderia contribuir para uma inflamação dos pulmões, ligada ao risco de câncer…
UM ESTUDO QUE NÃO PERMITE APRESENTAR O CIGARRO ELETRÔNICO COMO “NOVO”!
Pesquisadores americanos da Ohio State University acreditam que os cigarros eletrônicos podem causar inflamação nos pulmões, mesmo quando usados por um período muito curto de tempo e sem adição de nicotina ou aromatizantes.
Para chegar a esta conclusão, os investigadores distinguiram dois grupos de pessoas, 30 adultos com idades compreendidas entre os 21 e os 30 anos, todos não fumadores e com boa saúde. O primeiro grupo foi então convidado a vaporizar por um mês um líquido composto exclusivamente de propilenoglicol e glicerina vegetal, os dois ingredientes básicos das garrafas de cigarro eletrônico. Eles tinham que fumar assim pelo menos duas vezes por dia, cada vez dando 20 baforadas em uma hora. O segundo grupo, chamado de grupo controle, teve que continuar a não fumar.
Após um mês, os pesquisadores, cujo trabalho é publicado na o jornal Pesquisa de Prevenção do Câncer, compararam as células pulmonares dos dois grupos. Como resultado, eles encontraram inflamação pulmonar leve para o grupo de novos fumantes de cigarros eletrônicos, enquanto nenhuma diferença foi relatada para o grupo controle. Pesquisadores americanos acreditam, portanto, que o cigarro eletrônico, mesmo para uso de curto prazo e sem nicotina ou aromatizantes, tem consequências para a saúde pulmonar de seus usuários.
« A percepção geral do público é que os cigarros eletrônicos são mais seguros do que os cigarros“, explica Peter Shields. " Na verdade, a indústria está mudando tão rapidamente que seu uso está superando o ritmo do nosso conhecimento científico. Cigarros eletrônicos podem ser mais seguros do que fumar, mas isso não significa que seja seguro"