Mais de 47% dos argelinos correm o risco de desenvolver doenças com risco de vida por causa do tabagismo. Esses números alarmantes foram anunciados pelo Pr Djamel-Eddine Nibouche, chefe do departamento de cardiologia do hospital Nafissa Hamoud, em Argel.
15 MORTES POR ANO NA ARGÉLIA DEVIDO AO FUMO
Fumar colocaria quase metade da população argelina em perigo de morte. Esses números alarmantes foram anunciados pelo Pr Djamel-Eddine Nibouche, chefe do departamento de cardiologia do hospital Nafissa Hamoud, em Argel, na manhã de segunda-feira, durante a transmissão convidada da equipe editorial do Canal 3 da Rádio Argelina.
Segundo Professor Nibouche" fumar é a causa de 15.000 mortes por ano na Argélia, ou 45 mortes por dia"
De acordo com suas estatísticas, 47% da população, incluindo 20% dos jovens, usam tabaco diariamente. Entre os adultos, diz ele, quase metade são fumantes. Se esta tendência continuar, dentro de vinte anos, metade da população argelina corre o risco de desenvolver doenças graves ou mesmo fatais.
O fenômeno do tabagismo está afetando cada vez mais os alunos, lamenta o Convidado da redação da Chaine 3 que cita pesquisas realizadas no ensino médio. " Recentemente, participei de uma pesquisa realizada em Ain Defla. Em 16 escolas de ensino médio, verificou-se que 70% dos meninos fumam. Há também uma pesquisa do FOREM que mostra que 8% das meninas fumam tabaco diariamente.“, acrescentou o professor Nibouche.
Vários textos legais e normativos foram promulgados pelo poder público para combater o tabagismo, lembra o professor Nibouche, que cita, entre outras coisas, o decreto executivo de 2001 que determina os locais públicos onde o uso do tabaco é estritamente proibido, bem como a assinatura em Junho de 2003 da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que entrou em vigor em 2005. Mas, “ a lei não é frequentemente aplicada no terreno", ele se arrepende.
Descrevendo o tabagismo na Argélia como um verdadeiro flagelo social, o convidado do canal de rádio 3 apela a uma luta comum e campanhas de prevenção, baseadas no empoderamento de cada indivíduo. " Não podemos garantir a saúde de uma população sem o envolvimento pessoal de todos.“, Concluiu.
fonte : Huffpostmaghreb. com
