Os 40 especialistas em saúde pública e ambiente do Conselho Superior de Saúde publicam esta quinta-feira de manhã um novo parecer sobre o cigarro eletrónico (e-cig).
É um acontecimento porque diverge em muitos pontos do feito há apenas dois anos: os especialistas não pedem mais que o cigarro eletrônico seja vendido apenas em farmácias ou que respeite as restrições da publicidade de medicamentos. Mas pedem, por outro lado, que esteja sujeito às restrições ligadas ao produto do tabaco, que também proíbem a publicidade...« Normal que tenhamos mudado de opinião, já saíram 200 novos estudos, é lógico que os levemos em consideração, em uma direção ou outra. Em particular, os cigarros eletrónicos não devem ser mais difíceis de encontrar do que o tabaco. », explica um dos especialistas.
Primeiros resultados “positivos e encorajadores”
Especialistas, que duvidaram há dois anos, admitem que « o cigarro eletrônico com nicotina parece eficaz para ajudar a parar de fumar. Atualmente, temos pouca visão retrospectiva, mas os primeiros resultados são 
positivo e encorajador e deve ser confirmado. O CSS, portanto, não vê razão para recusar a autorização de comercialização de cigarros eletrônicos que contenham nicotina, desde que sejam usados como parte de uma política de combate ao tabagismo. ».
No entanto, os especialistas alertam: « se o fumante continuar fumando tabaco ao mesmo tempo que o cigarro eletrônico, a longo prazo, não faz muito sentido. De fato, você tem que parar 85% do seu consumo de tabaco para ter um efeito positivo na bronquite crônica (DPOC) e você tem que parar completamente de fumar para ter um efeito positivo nas doenças cardiovasculares. O cigarro eletrônico, juntamente com os muitos outros tratamentos disponíveis, deve, portanto, ser considerado como uma possível transição do tabaco para a cessação completa deste último. ».
fonte : lesoir.be
