Nos Estados Unidos, pesquisadores desenvolveram um protocolo para determinar o grau de toxicidade dos e-líquidos. Como resultado, alguns ingredientes usados no design de e-líquidos são mais tóxicos do que outros.
UMA BASE DE DADOS SOBRE INGREDIENTES!
Pesquisadores da Escola de Medicina da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, desenvolveram um protocolo para avaliar o grau de toxicidade dos e-líquidos. Seu estudo está disponível em PLOS Biology.
Os e-líquidos são compostos por dois ingredientes principais: propilenoglicol e glicerina vegetal. Adicionado a isso são nicotina e aromatizantes. Os pesquisadores então desenvolveram um sistema de avaliação rápida para a toxicidade dos e-líquidos.
Para isso, expõem culturas de células humanas ao vapor de diferentes líquidos. As células são então coradas. Se ficarem verdes, estão vivos, vermelhos se estiverem mortos. A taxa de crescimento celular também é observada, portanto, quanto menor, mais tóxico é o e-líquido.
Os dois principais ingredientes desses líquidos foram considerados não tóxicos quando tomados por via oral, mas quando inalados o crescimento celular foi significativamente reduzido. Os cientistas também perceberam que, dependendo da fragrância, os ingredientes variavam enormemente. De um modo geral, quanto mais ingrediente, maior a toxicidade do líquido. A presença de vanilinas ou canela na composição também foi associada a maiores valores de toxicidade.
Para facilitar a divulgação desses resultados, a equipe de pesquisa criou um base de dados sobre os ingredientes e dados sobre a toxicidade dos e-líquidos disponíveis gratuitamente. Eles esperam que este trabalho permita, no futuro, regular melhor a composição dos e-líquidos.
fonte : Tophealth.com