Fumar é um fator de risco para esclerose múltipla (EM), mas não só. Acelera a atrofia cerebral, a evolução de uma EM remitente-recorrente para uma forma progressiva. Um estudo dinamarquês também acaba de mostrar que aumentou a atividade da doença em pacientes tratados com interferon beta.
O tabaco definitivamente não combina bem com setembro. De acordo com novos resultados apresentados em meados de setembro no congresso de o Comitê Europeu de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla (ECTRIMS) pela Eva Rosa Petersen, da Universidade de Copenhague, e colegas, a partir do momento em que os pacientes de EM iniciam o tratamento com interferon beta (IFNß), surge uma ligação entre tabagismo e recaídas. Antes do tratamento, a atividade da doença era comparável em fumantes e não fumantes. Mas uma vez em IFNß, quanto mais o paciente fuma, mais surtos eles experimentam.
Desmame retarda atrofia cerebral
Um diagnóstico de EM deve, portanto, levar a parar de fumar imediatamente. Não só para evitar todos os outros riscos associados ao tabagismo, mas também para evitar contribuir para o agravamento da incapacidade associada à doença. Esta não é uma dedução teórica. Um benefício da cessação do tabagismo já foi observado. Um ensaio, apresentado na primavera passada no congresso da,Academia Americana de Neurologia em Vancouver, mostrou que a cessação do tabagismo retardou a atrofia cerebral em pacientes com EM recorrente-remitente.
fonte : faire-face.fr